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NOSSA MISSÃO, VISÃO E VALORES

 Nossa Missão

Amar a Deus com todo o nosso ser, e através do seu amor, resgatar e restaurar indivíduos e famílias que foram feridos pela prostituição, abuso, abandono e pobreza em Recife, no Brasil e no mundo.

Nossa Visão

Ver avivamento entre os pobres e reforma nas áreas de prevenção, resgate e restauração de indivíduos e famílias através do amor revolucionário de Deus expresso em comunhão, discipulado, educação, casas de acolhimento, adoção e transformação cultural.

Nossos Valores

1) INTIMIDADE COM DEUS

Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.

João 17:21-23

 

“No princípio era a relação” (Martin Buber). Antes de tudo existir, antes até mesmo do Gênesis 1:1, Deus já existia. Mas, além disso, a relação já existia. Deus é na verdade uma comunidade. São Três em Um, Pai, Filho e Espírito que vivem em profunda comunhão desde a eternidade, numa relação de mútua habitação e intimidade absoluta. Eles não agem de forma autônoma, nem independente, mas sempre em total harmonia e cooperação.

 

Nós. seres humanos, fomos criados por Deus à sua imagem e semelhança. Isso possui profundas implicações teológicas, mas uma delas é que fomos criados como seres de relação. Quem somos se manifesta no relacionamento com outros seres: nosso próximo, a criação não humana, nós mesmos, e, principalmente, Deus. Dessa forma, é apenas numa relação de profunda intimidade com o Senhor que podemos nos tornar plenos. É para esse lugar que nascemos e fomos criados. “Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós.” (Jo 17:21)

Entretanto, para nós a Trindade é um grande mistério. Incompreensível, além de qualquer definição. Deus é espírito, imaterial, atemporal, intangível. O pecado além disso criou um abismo entre nós e o Senhor, de forma que com essa relação rompida, nós estávamos em profundo desespero existencial, separado da nossa fonte de propósito, sentido e vida. Se no centro do nosso ser estão as relações, essa ruptura com Deus destruiu nossa identidade. Não mais nos reconhecemos nos outros. O que era uma relação de mordomia e serviço tornou-se domínio e controle.

Mas, na Encarnação, a perfeita relação trinitária se torna material e humana. Sabemos que Cristo veio para nos salvar, para morrer em nosso lugar e pagar o preço pelos nossos pecados. Contudo, há uma outra grande dimensão da obra de Jesus: Ele veio também revelar o Pai. Não apenas no sentido de mostrar, mas o abrir de uma porta com um convite para a humanidade viver em plena comunhão com Deus. Tornando-se humano, Ele leva a humanidade para dentro da Trindade de forma que todos que estão em Cristo fazem parte hoje desse fluxo de amor trinitário. Essa é a revelação do “Pai Nosso”, um convite para se relacionar com Deus da mesma forma como Cristo se relaciona.​

Assim, a habitação de Jesus, o Deus Filho, no crente com a entrada do Espírito Santo é a relação incriada e eterna nascendo em nosso interior. Com isso somos chamados a viver um processo de transformação integral da nossa pessoa à Imagem de Cristo através do relacionamento com Deus Pai pelo Espírito Santo. A vida cristã torna-se reproduzir a relação de filho que Jesus tem com o Pai através do Espírito Santo. Deus nos adotou como filhos e filhas e nós buscamos sempre ministrar a partir desse lugar (Romanos 8:15–17).

A posição original do homem era face a face com Deus Pai (Gênesis 2:7) e nós fomos criados para o Seu prazer. Por causa da morte e ressurreição de Jesus, podemos experimentar intimidade, comunicação, companheirismo com Ele, e compartilhar do amor dEle pela justiça. Não podemos amar os outros com um amor radical e transformador, a menos que experimentemos primeiro o amor do Pai por nós mesmos.

Esse processo de formação espiritual nos leva a ter um grande senso de reverência. A nossa vida precisa girar em torno disso. Nosso primeiro propósito não são as estratégias, métodos ou projetos, mas sim conhecer Jesus intimamente, dedicar tempo e disciplina a isso. Essa foi a oração de Jesus a Deus por nós, que possamos ser um com a Trindade, assim como Jesus é um com o Pai.

Louvor e intimidade com o Pai é e sempre será o elemento fundamental do Shores of Grace! Consideramos isso não apenas como uma grande alegria, mas também como prioridade número um na vida do nosso ministério e nas vidas de nossa equipe. Como Paulo diz em Romanos 12:2, uma vida entregue, ou um sacrifício vivo, é nosso ato espiritual de adoração. Louvor é um estilo de vida.

 

Reconhecemos que nossa intimidade com o Pai será revelada em nossos relacionamentos com os outros. Enquanto amamos a Deus com tudo que somos, aprendemos a amar outros como Ele ama. A cultura de nossas bases missionárias é de honra e encorajamento. O fruto do espírito é nosso medidor constante para o amor permanente de Deus em nossas vidas (Gálatas 5:22–23). Portanto, nós buscamos ser uma comunidade apaixonada, com pessoas que amam a Deus e pessoas que amam pessoas.

2) DEPENDÊNCIA DO PAI

Jesus lhes deu esta resposta: "Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz.

João 5:19

 

A partir desse lugar de plena unidade com Deus podemos assim como Jesus estar tão unidos com Deus que compartilhamos do Seu coração e amor. Se nossa identidade é construída a partir das relações, dependemos de Deus acima de tudo para sermos quem nascemos para ser. É na relação com Deus que nosso caráter é forjado e moldado. É experimentando da sua santidade e pureza que desenvolvemos uma confiança sólida no Seu cuidado e agir. Como Jackie Hill Perry aponta, se Deus é um Deus Santo, isso significa que Ele não pode pecar. Se Ele não pode pecar, Ele não pode pecar contra mim. Isso faz Dele o ser mais confiável que existe!

Assim, somos totalmente dependentes dEle para tudo que somos e fazemos. Como filhos, cuidamos dos negócios do nosso Pai, sendo agentes de adoção, ambulantes das boas novas, convidando todos os perdidos e quebrantados para a mesa do banquete do Pai (Romanos 8:15). Assim como oramos, “Me mostre como amar, me ensine a ver”, entendemos que Ele é a fonte do amor e graça e nós somos apenas vasos alegres e humildes. Nosso alvo é sermos os menores vasos de barro, cheios da plenitude dEle para mostrar ao mundo que esse poder incrível pertence a Ele (2 Coríntios 4:7).

Precisamos e esperamos que milagres de todos os tipos nos sustentem e que possamos completar nossa missão e visão por conhecermos quem Deus é. Quando enfrentamos grandes necessidades humanas e entramos em contato com muitas pessoas quebradas, nós rapidamente alcançamos os limites de nossos recursos naturais, sabedoria e amor. Olhando para as dificuldades e para a falta, nós não nos desesperamos, mas ansiosamente esperamos que Deus faça mais do que podemos pedir ou imaginar; que Ele faça o que apenas Ele pode fazer.

Valorizamos trabalho duro, honestidade, boa mordomia e administração e sempre estaremos dispostos a fazer nossa parte, mas sabemos que todas as coisas boas vêm do Pai e que Ele proverá muito além dos frutos dos nossos trabalhos.

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Nós acreditamos que vivenciamos milagres porque os valorizamos e pedimos por eles. Sempre buscaremos a combinação de amor e poder; não precisamos escolher um deles, mas podemos esperar fazer coisas ainda maiores do que Jesus enquanto permanecemos em Seu amor (João 14:12).

3) AVIVAMENTO, REFORMA E REVOLUÇÃO

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isso provém de Deus; que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.

2 Coríntios 5:17–18

Normalmente fala-se sobre eleição como salvação, mas ela é muito além do que isso. Eleição é missão. Ela carrega responsabilidade e obrigação, não apenas uma posição de privilégio. Ao nascermos de novo, somos unidos com Jesus e recebemos a mesma missão e chamado que Ele recebeu do Pai (Jo 20:21). Dessa forma, a vida de Jesus se torna um modelo para a nossa. O que era importante para Ele deve ser importante para nós. Nos Evangelhos encontramos Jesus em meio aos vulneráveis, abandonados, abusados, explorados e marginalizados pela sociedade. Seu alvo era reconciliar a humanidade ao Pai e essa era a alegria que estava proposta enquanto sofria na Cruz (Hb 12:2). Do mesmo modo, vemos os perdidos e quebrantados como a alegria de Cristo e compartilhamos desta alegria com o Seu corpo. Servimos os quebrantados, pobres e necessitados, não por pena ou tristeza, mas com a alegre expectativa de avivamento. Eles serão aqueles que fazem história, futuros reformadores, líderes e filhos que amam como o Pai ama.

 

Ao sermos salvos, somos inseridos em um Corpo, uma grande família. Juntos somos enviados ao mundo para servi-los. Vemos em Atos 2 que com o derramar do Espírito, a Igreja é enviada para fora em serviço humilde e poder, e o mundo é atraído para dentro. O movimento do Espírito produz vida, harmonia e ordem com objetivo de alcançar todo o cosmos.

Cremos que toda a Criação foi feita como um presente do Deus Pai para o Deus Filho, um lugar onde Cristo é Senhor, um palco para o seu reinado. Dessa forma, o sentido último de todas as coisas está em servir ao Senhor. Ricardo Gouveia, parafraseando Abraham Kuyper, uma vez disse: “não há um centímetro quadrado em toda a existência que Cristo não diga ‘Eu amo’”.

Assim, acreditamos que o verdadeiro avivamento deve produzir reforma cultural. Aqueles que foram reconciliados, também receberam a mensagem e ministério de reconciliação (2 Coríntios 5:18). Avivamento verdadeiro é quando aqueles que foram reconciliados a Deus, começam a reconciliar outros em nome de Jesus. Aqueles que foram avivados em Cristo devem estar transbordando de esperança e criatividade. Tendo sido cheios do Espírito Santo e sendo filhos do Criador, Cristãos devem ser as pessoas mais criativas na terra. Resultados de avivamento devem fluir para todos os aspectos da sociedade (famílias, comunidades, ruas, mercados, escolas, negócios, artes, sistemas judiciais etc.).

Avivamento e reforma são resultados do amor revolucionário de Deus. Da mesma forma, quando o avivamento leva à reforma, vemos uma revolução de amor na cultura. Jesus ensinou uma mensagem revolucionária de amor; “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e com todas as suas forças. [...] ame o seu próximo como a si mesmo.” (Marcos 12:30–31). Amor verdadeiro, como modelado por Jesus, é um amor sacrificial, altruísta, dando sua própria vida pelos outros (João 15:13). Enquanto oramos por avivamento e reforma, buscamos viver esse amor revolucionário diariamente nos menores atos e nos maiores.

4) ALEGRIA NA JORNADA

Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho, é um presente de Deus

Eclesiastes 3:11-13

No coração de todo ser humano há um anseio por algo infinito. Essa é uma característica fruto de sermos imagem e semelhança de Deus. “Está na natureza do homem não se contentar com o temporal, mas romper os limites que este traça a seu redor, para escapar da prisão e inquietude na qual ele é mantido, e no meio das incessantes mudanças do tempo, se consolar dirigindo seus pensamentos para a eternidade” (Franz Delitzsch).

 

A alegria então surge como uma janela que se abre para nós para experimentar um senso de completude e harmonia de algo eterno e infinito que só pode ser plenamente satisfeito em Deus. Na presença do Senhor há plenitude de alegria!
 

 O Evangelho de Mateus abre com o anúncio do anjo acerca de Jesus e diz que Ele seria conhecido como Emanuel, que significa o Deus conosco (Mt 1:23), e encerra com o envio dos discípulos a todas as nações do mundo e com uma promessa: “eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mt 28:20). A boa notícia é que Jesus prometeu estar conosco para sempre!
 

Acreditamos que fomos criados para a jornada e que o Pai está conosco a cada passo do caminho. Ele é eternamente bom. As circunstâncias da vida não determinam sua fidelidade e ele usará todas as coisas para o nosso bem (Romanos 8:28). Nas tempestades, aprendemos que ele é nossa paz; nas batalhas, Ele é nosso refúgio; e quando as flechas do inimigo descem sobre nós, aprendemos que ele é nosso escudo. Dessa forma podemos ter fé mantendo os olhos em Jesus em meio às tempestades e batalhas da vida.

Não buscamos o sofrimento, mas quando ele chega, nos alegramos por saber que Emanuel nunca perde um passo de nossa jornada. Como Paulo, nós nos alegramos em nossas fraquezas, pois quando somos fracos, somos fortes. Nas provações, não nos desesperamos porque a disciplina e os testes são necessários na fé cristã para produzir santidade e maturidade. Reconhecemos que o mundo precisa de esperança e somos os portadores dela (Colossenses 1:27). Como Paulo ensinou, o sofrimento produz perseverança, que produz resistência, que trabalha em nosso caráter, produzindo esperança (Romanos 5:3–5).
 

Em Cristo, há alegria mesmo em tempos de sofrimento. A alegria do Senhor não é opcional e supera em muito nosso sofrimento! É um pilar definidor do Reino de Deus, que é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17). Em Jesus, a alegria se torna nossa motivação, recompensa e arma espiritual. Em Sua Presença há plenitude de alegria, e mesmo em tempos de angústia nossa alegria não conhece limites (2 Coríntios 7:4).

3) AVIVAMENTO, REFORMA E REVOLUÇÃO

5) URGÊNCIA E CONSISTÊNCIA

“...e corramos com perseverança a corrida que Deus propôs para nós. Mantenham o olhar firme em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele esteve pronto a padecer uma morte vergonhosa na cruz por causa da alegria que sabia que teria depois..." 2 Coríntios 5:17–18.

Temos uma urgência em ver liberdade às mulheres e crianças que estão presos na prostituição, exploração e abuso. Ansiamos ver os perdidos vindo para casa, famílias quebradas sendo restauradas e novas famílias sendo criadas. Nunca queremos que as histórias destruídas e de abandono se tornem “normais”. Sempre queremos ter urgência em nossos corações. Porém, também entendemos que estamos em uma maratona e não em uma corrida curta de velocidade e nós desejamos ser consistentes e constantes em amor, compromisso e serviço.

Consistência é uma das ferramentas mais poderosas que temos para alcançar os perdidos e restaurar aqueles que estão quebrados. Quando as coisas não acontecem conforme o planejado e resultados são aparentemente lentos, não perdemos nossa esperança ou nossa paixão. Fixamos nossos olhos em Jesus, que andou na terra com ambos urgência e consistência, e escolhemos ser como nosso Pai: consistente e mais fiel do que as ondas do mar e o sol de toda manhã.

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